quinta-feira, abril 29, 2010

"Caros amigos: O homem criou Deus, não Deus o homem".
Giuseppe Garibaldi

domingo, abril 25, 2010

22



When she was 22 the future looked bright
But she's nearly 30 now and she's out every night
I see that look in her face she's got that look in her eye
She's thinking how did I get here and wondering why

It's sad but it's true how society says
Her life is already over
There's nothing to do and there's nothing to say
Til the man of her dreams comes along picks her up
and puts her over his shoulder

It seems so unlikely in this day and age

She's got an alright job but it's not a career
Wherever she thinks about it, it brings her to tears
Cause all she wants is a boyfriend
She gets one-night stands
She's thinking how did I get here
I'm doing all that I can

It's sad but it's true how society says
Her life is already over
There's nothing to do and there's nothing to say
Til the man of her dreams comes along picks her up
and puts her over his shoulder
It seems so unlikely in this day and age

It's sad but it's true how society says
Her life is already over
There's nothing to do and there's nothing to say
Til the man of her dreams comes along picks her up
and puts her over his shoulder
It seems so unlikely in this day and age

Lily Allen

quarta-feira, abril 14, 2010

Eels


Eels (também escrito como EELS ou The EELS) é uma banda de rock americana formada pelo cantor e compositor Mark Oliver Everett, apelidado como "Mr. E", ou apenas "E", que é conhecido por escrever músicas intensamente pessoais e profundas, tratando sobre temas como a morte, perturbações mentais, solidão e amores não correspondidos.

Fonte: wikipédia

"É verdade que a única coisa que se pediu a nossa geração é que ela fosse capaz de lidar com o desespero."

Albert Camus, 1944.

terça-feira, abril 13, 2010

Existencialismo e Arte Existencial

Doutrina filosófica e literária, pertencente aos séculos XIX e XX, o existencialismo, foi inspirado nas obras de Arthur Schopenhauer, Søren Kierkeqaard, Fiódor Dostoievski, Albert Camus e nos filósofos alemães Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, e popularizado em meados do século XX pelas obras do escritor e filosofo francês Jean-Paul Sartre e de sua companheira, a escritora e filósofa Simone de Beauvoir.

A doutrina retrata a liberdade individual, o peso que esta representa, a responsabilidade, e a subjetividade do ser.

O existir é tido como a dimensão primária, e é a partir dele que se deriva todo o resto. Precede até mesmo a própria essência do indivíduo. Não há uma predefinição do ser.

No princípio tem-se apenas a existência comprovada, e antes de qualquer outra coisa, o homem é nada. Só depois será do modo como se fizer.

A essência é construída e transformada à medida que se passa a adquirir novas vivências. Desse modo, os existencialistas negam a idéia de que o ser humano possua uma alma imutável, e que esta, portanto, sofre mudanças desde o primórdio da vida até o fim dela.

A liberdade é vista sob um aspecto negativo, ao ponto de se dizer que o homem é condenado a tê-la.

Frente à grande responsabilidade de sermos, como consideram os existencialistas, totalmente livres, o homem consciente de que é só no mundo, conhece a dificuldade em ter a possibilidade de viver o que quer que escolha. A liberdade tão almejada é, na verdade, um grande fardo.

Só é possível conhecê-la, verdadeiramente, quando se possui essa consciência e vive-se de fato a solidão. Ainda assim, o ser humano é, para os filósofos desta doutrina, sempre livre e sozinho em qualquer circunstância.

Totalmente livre e só, o homem é posto diante de si mesmo. O que explica a intensidade da problemática de se ter ao alcance qualquer decisão.

Algo, muito observado na contemporaneidade, é a opção por nada se fazer, ao invés de se arriscar a tomar uma atitude nunca antes idealizada, e assim evitar qualquer tipo de comprometimento futuro.

As particularidades observadas sugerem o contexto do momento em que o existencialismo surgiu, no final da Segunda Guerra Mundial. Refletem o absurdo do mundo, visto e vivenciado nas atrocidades deixadas pelo conflito.

As idéias formuladas e defendidas pela corrente existencialista retratam a essência exalada por esse período conturbado, e influenciam o campo das artes, tornando-se parte da linguagem crítica artística nos anos 50.

Anos posteriores à guerra tem-se a “ofensiva existencialista”, segundo denomina Beauvoir, que se trata de um grande repertório de livros, peças teatrais e artigos de autoria de Albert Camus, Sartre, Beauvoir e Jean Genet, recebido com entusiasmo pelas pessoas abaladas e desiludidas com a guerra.

Na série Reféns, de pinturas e esculturas, Fautrier exprime a angústia e o absurdo existencialistas, ao retratar em sua obra o sofrimento das pessoas torturadas durante o conflito. Fez-se uso de técnicas que causassem o efeito de carne mutilada.

Exposta pela primeira vez, a série causou tumulto. Não se tratava de um conjunto de obras artísticas que visava apenas atingir o campo das artes, tinha intrínseco o intuito de chocar, mostrar não só às pessoas da época, mas a todas as gerações que ainda estavam por vir, as atrocidades cometidas.

Giacometti é considerado o artista arquetípico do existencialismo. Retratava a forma humana exprimindo fragilidade. Representava-a em espaços amplos, conseguindo captar e expressar a solidão do homem, perdido em sua própria essência, em uma constante busca de se reconstruir a cada dia que passa.

Muito difundida nos anos 50, a corrente existencialista também afetou a moda, e o público alvo foram os jovens, que passaram a viver de forma mais intensa a chamada infelicidade existencialista.

Nos anos 60, o caráter individualista sofre supressão em prol do egocentrismo. A arte existencial é desafiada por uma nova geração, e a imagem do homem como um ser único não é mais válida dentro dessa nova concepção artística, que busca criar uma arte em que o indivíduo esteja em harmonia com os outros e com o meio que vivencia.




"Sim, faço pinturas e esculturas e sempre as fiz desde que comecei a desenhar ou pintar, para denunciar a realidade, defender-me, tornar-me mais forte... para ter uma base de apoio, para me poder movimentar em qualquer campo e em qualquer direção, para me proteger da fome, do frio e da morte, para ser livre."

Alberto Giacometti

TRABALHO DE TEORIA E HISTÓRIA DA ARTE 2008/2

segunda-feira, abril 12, 2010

segunda-feira, abril 05, 2010